Tom: C C C7 F Eu já fui pobre, não passava de pixote, G C carpia as datas e também limpava os lote. G Mas todo mundo só me dava o calote C E eu não via nem a cor dos bagarote. D7 G Desanimei, porque era molecote. F G C G Passei então a levar a vida de "serrote”. C C7 F Filava bóia onde matavam os frangote, G C Se tinha vinho, já bebia no corote. G Falou em serviço? Eu saio logo de trote. C Eu não trabalho nem debaixo de chicote. D7 G Eu não sou boi, não quero canga no cangote. F G C G Eu fui crescendo nessa vida de "serrote”. C C7 F O meu conforto quero que vocês anote: G C Minha mobília era feita de caixote. G O meu colchão era o couro de um garrote, C Onde eu sonhava só com ouro em lingote: D7 G Sonhando eu tinha dinheiro lá no malote, F G C G Quando acordava não passava de um "serrote”. C C7 F Ia nos baile pra dançar Rancheira e Xote... G C Meninas lindas, vestidinho com decote: G Nós rodopiava, ela mostrava o saiote, C A moça pobre eu deixava de fricote. D7 G O meu amor é dinheiro em pacote, F G C G Meninas pobre não tem papo pra "serrote”. C C7 F Quem tá com sede chega devagar no pote. G C A cobra arisca não pode errar o bote. G Eu me casei com a filha do Quinzote: C A moça é rica, eu também entrei no dote. D7 G Estou agora vivendo de camarote. F G C Fiz minha vida só na base do serrote.