Havia um cabra no sertão que pegava touro Usava calça e gibão e chapéu de couro Seu apelido no sertão era o chapéu de couro O cabra bom no sertão era o chapéu de couro Se havia briga no sertão era o chapéu de couro Quem prendia o valentão era o chapeu de couro Todo valente se escondia do chapeu de couro Porque quando ele aparecia era um caso serio O cara desaparecia lá no cemitério Fugia homem, moço velho, mulher e menino O cabra que falava grosso que falava fino Ficava tao descontrolado que perdia o tino O sacristão na capelinha, batia o sino Pois esperava do comprido surgir um defunto E aparecer la dentro dela um cabra de pé junto Estou cantando esse rojão, se alguem nao entendeu Agora fique sabendo chapéu de couro sou eu chapéu de couro sou eu chapéu de couro sou eu