(Pobre rancho abandonado Do nosso feliz passado Só nos resta uma sôdade Sôdade daqueles dia Que tudo era alegria Tudo era felicidade) Eu era feliz sozinho Cuidando do meu ranchinho Com Deus e nosso Senhor Mas pegaro a me falar Vancê precisa casar Não se véve sem amor Quando eu vi a sinhá Rita A cabocla mais bonita Que morava no sertão Me alembrei dos meus amigo E logo pensei comigo De fato eles tem razão Aqueles zóio moreno É vê que tinha veneno Que tinha um não sei que Pois a cabocla bonita A marvada da sinhá Rita Nunca mais pude esquecê Mas um dia era bem cedo Caminhando entre os arvoredo Da fazenda do lajeado Eu que antes não a visse Para que nunca sentisse O coração arretaiado A cabocla que eu queria Que era a minha alegria Estava bem abraçada Com o fio da candinha O Vicente armofadinha Aquele arma danada Mas não matei não Senhor Escondi a minha dor De caboclo desprezado Hoje eu pego na viola E o canto me consola No meu rancho abandonado