Vem, ó cigana bonita Ver o meu destino Que mistérios têm Tu com os olhos De quem vê no acaso O amor da gente Põe nas minhas mãos O teu olhar ardente E procura desvendar No meu segredo a dor Cigana, do meu amor Mas nunca digas Ó zíngara, Que a ilusão me espera Qual o meu futuro Só aquela por quem Vou vivendo assim, à-toa Tu dirás se a sorte Será má ou boa Para que ela venha Consolar-me um dia a dor Cigana, do meu amor.