Ouve amor, O trovador sou eu, E vim falar de amor, Do amor que se perdeu. Da solidão que em mim, Parece não ter fim, Eu sou o trovador, Que canta em teu louvor. Sim, perdão, Eu te darei e dou, E no meu violão, A dedilhar a dor, Meu coração, Tu as de ouvir, neste meu canto, E com pena do meu pranto, Nunca mais me deixarás. O lua, ouvis-te tantas serenatas, Mas me diz se entre as ingratas, Mais ingrata, do que ela apareceu, Se houve tanto amor, tanta paixão, Uma canção, e algum cantor, Mais triste do que eu.