Tom: E E No palco ela se desnuda A E surge uma artista B Tira a roupa vária A De bancaria, operaria E A Guerreira carbonária sindicalista B A Se faz intimista Dbm7 f#7(9) As mãos que ensaiam gestos de protesto B7(9) C7(9) Apontam o céu meneia o corpo que deus deu Dbm7 f#7(9) Bailam no ar como aquele inquieto vagalume B7(9) C7(9) E Massageando a dor o desamor exalando perfume E A A voz que diz alô na dor cotidiana B A E Se transmuda suave ora grave ora aguda Dbm7 f#7(9) Os olhos que são tímidos a luz do dia B7(9) C7(9) No palco vira cor o fogo das paixões Dbm7 f#7(9) A dor do coração sem companhia B7(9) E tu vens pisando em nuvens C7(9) E7(9) Os passos do tablado compassados E7(9) A7(9) Mas ai quando a cortina cai B7(9) A7(13) E7(9) Lava-se o rosto e a mascara sai E7(9) A atriz se desmaquila vira argila dura e fria Descolore a cor que até a pouco havia Despinta a cara tira o blush perde o flesh Vira tresh e volta à lida assume o seu real papel Nessa ribalta cruel chamada vida