Eu fui pra Limoeiro E gostei do forró de lá. Eu vi um caboclo brejeiro Tocando a sanfona, entrei no fuá. Foi quando eu vi a Dona Zezé A mulher que é, diz que topa parada De saia amarrada fazer cocó E dizer: eu brigo com cabra canalha Puxou da navalha e entrou no forró. No meio do forró houve um tereré Disse o Mano Zé, aguenta o pagode Todo mundo pode, gritou o Teixeira Quem não tem peixeira briga no pé. Eu que sou do morro, não choro, não corro, Não peço socorro quando há chuá Gosto de sambar na ponta da faca Sou nego de raça e não quero apanhar.