Fiz um trabalho gigante pra todo orixás Confesso, ficou no capricho Cachaça, forofa, galinha, cabrito, bonito Foi necessário até o meu corpo fechar Tão carregado de feitiço Aflito, conflito, detrito, maldito Fui no mais velho me cuidar Bati cabeça no congá Tava cabreiro pra danar Me disse coisa de pasmar Segurei para não chorar Tremi de medo até chorei Nunca deixei de acreditar Tanto rezei, pra me acalmar Pedi maleime, saravá Pra minha vida melhorar Assim que eu me tranquilizei Fiz de tudo que o homem mandou despachar Com bastante cuidado pra não vacilar Na encruza do largo do estácio de sá Dei comida pro santo sem deixar faltar Como eu gostei Tanta gente passava naquele momento por lá Quando via o despacho parava pra olhar Até crente descrente parou pra rezar Parecia até festa de um marajá Como eu gastei Fui no mais velho me cuidar Me disse coisa de pasmar Tremi de medo até chorei Parecia até festa de um marajá Tanta gente passava naquele momento por lá Quando via o despacho parava pra olhar Feliz fiquei Nunca deixei de acreditar Pedi maleime, saravá Assim que eu me tranquilizei Dei comida pro santo sem deixar faltar Na encruza do largo do estácio de sá Até crente descrente parou pra rezar Eu me pasmei Nem foi preciso me afobar Na fé do meu pai oxalá Confesso me realizei Fiz de tudo que o homem mandou despachar Com bastante cuidado pra não vacilar Muita gente não vai nem me acreditar Três morena já estavam de volta no lar Feliz vibrei