Salva tu piel, la ciudad te llevó el verano Ponte color, que al morir los hombres son blancos Más blancos Que al volar sin volver Sin volver, que al volar sin volver Tú tienes pies y tienes manos Pero no se ven Si tus pies hoy nacieron viento Déjalos correr Y si tus manos con las plantas Déjalas crecer Vive de azul, porque azul No tienes domingos Ríete al fin, que llorar Trae tanto frío Más frío, que olvidar como ver Como ver, que olvidar, como ver Una vez vi que no cantabas Y no se porqué Si tienes voz, tienes palabras Déjalas caer Cayéndose suena tu vida Aunque no lo creas Cuánta ciudad, cuánta sed Y tú, un hombre solo Cuánta ciudad, cuánta sed Y tú, un hombre solo Cuánta ciudad, cuánta sed Y tú, un hombre solo Cuánta ciudad, cuánta sed Y tú, un hombre solo Cuánta ciudad, cuánta sed Y tú, un hombre solo Salve sua pele, a cidade lhe levou o verão Ponha-se cor, que ao morrer os homens são brancos Mais brancos Que ao voar sem voltar Sem voltar, que ao voar sem voltar Você tem pés e tem mãos Mas não se veem Se seus pés hoje nasceram vento Deixe-os correr E se suas mãos, com as plantas Deixe-as crescer Viva de azul, porque azul Você não tem domingos Ria ao fim, que chorar Traz tanto frio Mais frio, esquecer como ver Como assistir, para esquecer, como assistir Uma vez vi que você não cantava E não sei por que Se você tem voz, tem palavras Deixe-as cair Caindo-se sua vida soa Ainda que você não acredite Quanta cidade, quanta sede E você, um homem sozinho Quanta cidade, quanta sede E você, um homem sozinho Quanta cidade, quanta sede E você, um homem sozinho Quanta cidade, quanta sede E você, um homem sozinho Quanta cidade, quanta sede E você, um homem sozinho