O seu destino 'inda é seguir o vento Não sabe nunca onde é que vai chegar Mas há no peito um nome sentimento a queimar E o tal rebento quer amadurar Na noite escura Uma luz feito dia Trouxe um anjo que, Do céu, queria lhe falar Homem de Virgínia, homem de Virgínia Trocou o ouro velho, sujo e caro Por um bem mais raro, adeus ilusão E guarda esse tesouro da verdade Num cofre lavrado no seu coração Homem de Virgínia, homem de Virgínia Lançou do alforje a negra e dura sorte Quem cheirava morte, semeia perdão O velho caçador de recompensa A quem o mundo nunca deu amor Escravizado pela vida suja A tal dita cuja de tristeza e dor Naquela noite, no meio da estrada, Conversava de joelhos com Nosso Senhor Homem de Virgínia, homem de Virgínia... Depois que Deus lhe deu um novo sonho Que ele carrega embaixo do chapéu O renegado ficou mais estranho (Talvez por estar na Terra vendo o que é do Céu) Vive sem medo (não carrega armas) Sabe que mudar o mundo, agora, é seu papel