Venda um prato de moral, irmão por um copo de decência indigesta refeição Veja, é só um aperitivo, então caviar e ovas de descaso no almoço do patrão E foi geral a ovação Quero a paz em um salto e esborrachar-me no chão Sonho a morte proibida derradeira emoção... ...de uma vida sonolenta em travesseiros de ilusão Não preciso dormir pra despertar... ...e vou ter que enrolar minha bandeira pra outra ocasião Já dizia o sábio violeiro dinheiro na mão, hoje em dia não dá pra uma brisa de verão Seja um pouco mais esperto, negão seu umbigo vai na frente atrás deixa a multidão Viva a vida viva a alforria viva a solidão Sugo o tempo em um trago pra tossir seu quinhão Desfaço-me em afagos corto a língua da canção Dos clichês eu faço rimas pra manter a excessão Vejo um monstro aqui de cima ...bicho de sete cabeças, não Vou deixar que ele me alcance Vou deixar que ele me leve Vou deixar que ele me engula Pra causar dentro dele uma explosão.