Um menino fraco indigesto e pobre; Engatinha nas ruínas e sujeiras encobrem; As armas espalhadas todas pelo chão. E olha o desespero que a guerra traz; E vê a todo instante a fome o que ela faz, E ele ali parado em um olhar algoz. Seu corpo muito fraco ainda quer lutar, Contra o holocausto - mas não sabe andar. Pois suas pernas não têm como guiar. Ainda tem que aceitar, a fúria de soldados bem domesticados. E o que lhe resta, é doente tragar. O que lhe resta é a fé em Buda ou Alá, Que jura em breve não poder acreditar. Seu sonho se eleva a uma grande paz, nações do mundo inteiro se abraçando e mais... E ele diz: Paz. Quero paz! Eu só quero paz, muito mais, mais... Seu único brinquedo são balas de metais, Sua cabana abriga um mundo tão tenaz E as bombas rasgam o céu em sua direção E fica ali pensando quem foi capaz? De julgar culturas em falsa evolução