Noite escura Lua nova sem estrelas Soberana permeia a ave derradeira Atrás de incrédulos confrades desencardos Correm que agora é a ave de encantados Outrora mulher em noite de luar Vários varões se perderam em seu olhar Cheiro e fumaça de um pito de taquara Desencantam ave rara em alvorada No fim da tarde quando o vento dá geral Caboclo aquieta com grito do matagal Pois não é lenda, sua sina sorrateira Juro que vi matinta perêra A preta velha, pé de pato Pede cachaça e tabaco Pois não é lenda, sua sina sorrateira Juro que vi matinta perêra