Sem aviso, estilhaça em ar Não deixa nem memória Vez em quando tenta adivinhar O que diria a história dela? Cacos de vida, alguém correndo E tropeçou Agora Tá feita a merda E freud ri de quem sobrou. Em apnéia, a alma afoita atrai Um corpo sem humano. Sabe, é impossível respirar Enquanto o tempo faz seus planos... Se o mundo é lar, eu sou sem-teto Órfão e pai Há anos Que ainda tenta lembrar O que aconteceu Escafandros deitam ao redor (Do sol, do fim) Embalando o sono de quem vem (Ainda por aí) Submersos, tratam de se agarrar Nas pernas de quem nada livre Nada é livre Nada é livre