Mil novecentos e dez Se a donzela mostrasse o calcanhar O namorado coitado Era obrigado a casar Namorar no tempo da vovó Que complicação Ele de colete e paletó E ela de vestido até o chão Cada um num canto do sofá E a futura sogra de plantão na marcação Que felicidade Se ela cochilasse Ou faltasse gás no lampião Papai do céu me deu uma cubana Boa, boa, boa como que! Passe os olhos, veja só como é bacana Mas tira a mão, que eu brigo com você Ela chegou, faz uma semana Já dança samba como ninguém Vale um milhão, a minha cubana Se ela foi embora, eu vou também! Domingo de Sol e calor Lá vou eu, lá vou eu De braços com o meu amor Lá vou eu, lá vou eu De manhã cedo, mar afora Vamos navegar Só nós dois, só nós dois E o mar Depois quando o Sol se esconder Que será, que será que vai ser? Depois quando o Sol se esconder Que será, que será que vai ser?