Me desarmo da camisa velha Do sapato usado, do lenço enrugado De guardar a lágrima de um passado que não cabe mais Se eu olhar o ontem Que seja pra ver O detalhe do teu trabalho O milagre da essência gerada em mim cada dia E Te adorar, Deus Me desfaço da bagagem a mais Da carga pesada, da louca ansiedade De levar o acúmulo de um futuro que não sei conter Se eu olhar o amanhã Que seja pra crer No bom fruto da espera Na grandeza da arte operada em mim todo dia E Te adorar, Deus E Te adorar, Deus E Te adorar, Deus