A noite fria Andando à toa devagar Alma vazia O santo e o profano Disputando o seu lugar Lá na esquina Um corpo dança sem parar De bar em bar, ouvindo Ouvindo vozes, vozes murmurar (Refrão) Já não existem rimas Pra que eu possa confessar Os meus desejos Tudo virou rotina Não, assim não dá Na madrugada As ruas passam sem parar Estão indo embora Pra esquecer o tempo que passou A vida é um filme Pra tudo aquilo que se faz São cenas soltas Pra aqueles momentos que lhe traem (Refrão) Já não existem rimas Pra que eu possa confessar Os meus desejos Tudo virou rotina Não, assim não dá Lá de cima pelos olhos da rapina A noite vira dia Tudo vira caça Não importa se é comida ou veneno Na selva é assim O bicho vai pegar