Sob os trilhos do metrô da linha 746 Na estação do disco voador Onde meus olhos não podem enxergar Com uma mochila nas costas lembranças trago comigo Passei tanto tempo fora Que eu nem sei quem eu sou Guardei cada pedacinho de mim Das lembranças do que sobrou Em um violão corda de aço E todos meus dedos cortados Muitas mentiras pra contar É assim que eu respiro É assim que sai o ar comprimido de meus pulmões É assim brother que eu exalo a fumaça do destino É assim brother que eu sobrevivo Mergulhando num mar de hipocrisia Resistindo a contaminação Olha e diga, hoje não! Olha, aprecie o meu lamento Sei que eu não estou sozinho Neste momento Aprecie, aprecie aprecie!