Havia um velho sentado em uma varanda de um velho casarão Em volta o velho canteiro e o velho jardineiro ainda mora no velho porão A velha árvore o velho ninho, canta o velho passarinho Lá para fora o velho cãozinho ainda late no velho portão Havia uma velha praça onde os velhinhos jogavam o velho xadrez A velha escola a velha turma lembra a velha aula do velho Frances A velha igreja o velho sino, a velha reza o velho hino Lá fora ainda pede esmola o velho cego e o andarilho Havia uma velha trilha para um velho rancho de um velho lenhador O velho calo do velho machado o velho pilão herança do seu velho avô O velho cavalo tropeiro o velho pastor perdigueiro A velha raposa ainda dribla o velho caçador Havia uma velha aldeia com uma velha tribo Page O velho canto a velha dança a velha cultura e a velha fé A velha lenda a velha crença, o velho por da inocência Que a velha natureza e a grande Deusa da existência O velho barco e velho rio,é aquele desafio Que velho peixe ainda zomba o velho pescador A velha vê na neta a filha, a beta será velha um dia Com a velha doutrina e a velha filosofia O velho livro o velho filme o velho álbum de família O velho progresso e a velha tecnologia O velho clipe o velho tape, o velho disco voador A velha matemática e o velho computador É velha a sabedoria revela a velha profecia Quem homem por si só irá se destruir um dia Quem dera ser velho um dia na minha velha utopia Na bela vida velha na velha e bela alegria Velhos tempos, belos dias Velha experiência, bela sabedoria Velha sapiência, bela nostalgia Velha existência, bela biografia Velha prudência, bela harmonia Velha essência, bela magia.