Sempre me doeu ser chamado De picão, jacu e até mais Sei que sou pessoa simples Mas colho o arroz e o feijão É chato ser desprezado Machuca lá dentro da gente Fere e dói no coração Não deviam desprezar Isso é muito injustiça Por sorte é u’a minoria Chato o tom zombeteiro Deviam sim é valorizar Quem até planta o pão Ao nosso povo brasileiro Passarada é no roçado O galo desperta a gente Urutau é só de noite Na orquestra do sertão Juriti canta bem perto E a quem ignora o campo Tem minha comiseração Nadica de retaliação Apagar o que passou É meu convite sincero Em paz é bom conviver Vamos focar na unidade Caminhando lado a lado E um viva à irmandade