Sou rei e rainha africana A voz da tribo imperiana Sou Nzinga guerreira Não fujo da luta Imponho a bandeira Sou Império da Uva Renasci do reino ndongo O povo ambundo é minha raiz Tenho a magia dos ancestrais A sagrada fé nos rituais Negra de sangue ngola kiluanje Combati a ambição de além mar Me tornei embaixadora Fiz o comércio prosperar Do legado fraterno cheguei ao trono Iludi os lusitanos Ana de Sousa também me chamo Meus inimigos fiz aliados Em Matamba conquistei o meu reinado Empoderada veio a calmaria Comigo nem o holandês podia Segui de corpo e alma no poder Na memória do povo Que hoje luta Acorrentado sem temer Estou presente na congada No ressoar dos tambores E no grito desta gente De verde e branco Carnavalizando a intendente