Cumpadi eu mesmo me mato, porque se não eu (morro) A favela some no mato e os playba some no (morro) E de visão ladrão, seguro, vários hood, nenhum zorro Prince, estilo Hollywood, ganhando as peças de ouro Tem cachorro nesse mato, sente o som que é o apavoro Ternivoro é mais que um fato, hoje tu vai pedir socorro Nós Mec'chefe, bem Mec'trefe, mas Mec é Big, bem Sussa'lek Magia Iraque, nos Coffee e Rec, e os para-choque de Glock e Mac Talento sobra, nas rima dobra, as meta dobra Talento, cobra, varias manobras na penumbra Do atlântico pra cá, nós é o trem, wolf Vez da gringa se ligar, nos flow aka gold Dominando a loucura, da marginal cultura Trash, tipo sepultura, caos, matéria escura Da batida tô a procura, pra poder obter a cura Da velada ditadura e dos porcos de viatura Armadura espiritual, alcateia conexão Irônico, agonio, causar panico é meu dom Sem nada a Temer, nós é bom, mas né bombom Esquerda, direita ou PT, eu prefiro ouvir nação E eu sigo calmo igual uma granada Observando a intervenção dos pelas Revolução de boy é piada Se o sangue dos meus escorre pela (terra) Filho do preto que carrega a chaga Direto do orum fui mandado pra guerra Abençoado com o dom da palavra Força que carrego oriunda da (terra) Inconsciente coletivo, eu tô conectado Longe de paty mimada de papo mandado E playboyzin racista, Bolso'Alienado Os MC's de vida fake eu deixo amassado Porquê a nova era é negra mano, Maktub O Freud do ghetto é preto, e chama Hip Hop Black Power não é cabelo, mano é atitude Se tu nasceu pobre e preto, então porra se envolve Que eu tô pra ver Metade Guerreiro, metade Exu, um Deus xoroquê Descendente de bruxos e bruxas Curado por caboclos da (terra) A verdade põe medo nos bucha Que não sabe se é boy ou favela Na tela o padrão que segrega Seguido por quem discrimina Nada contra quem acende a vela Mas sim contra quem assassina Vi pedófilos de bata sendo protegidos Então porquê os terreiros que são destruídos? Perspectiva nula, foco distorcido Uma terra onde, negro já nasce bandido Cês vão ter que aturar, o flow yorubá E o filho da empregada tomar seu lugar Vim pra libertar, chame Ojú Obá E a quem me protege, Exu, é Mojubá