O destino é na linha da palma Minha mão linha não tem Andei léguas e luas, seu moço A procura do amor de meu bem Agora eu posso ter saudade Mas não sei se é de alguém Vou rumar a outros pontos Feito agulha de marear E esse sol iluminando Mostra o rosto de sinhá Arisco e selvagem Como quem vai me domar... Hoje sou vendaval ligeiro Terra esquecida de pisar Sereno se não for companheiro Eu sei fazer noite chorar Misturar chuva, lama e pranto Com o coração a cavalgar...