Quem pode compreender a dimensão da dor dos homens Quem pode condenar Quem pode consolar o sonho de sobreviver ao fim do mundo Quem pode se esquecer do que não quer lembra pra sempre Quem pode ignorar pra sempre Ou mesmo desprezar o jeito de brilhar de cada estrela Ou de cada grão de areia refletindo o luar Refletindo e revelando que a manhã é como um embrião Que longe da visão se cria Em meio à escuridão a sensação do dia A luz A paz O novo e eterno despertar Ó sol Ó sol Que derrete a neve Num momento breve Solta o meu pezinho Brilha em meu caminho Vem e me conduz Ó sol Dá-me um pouco dessa luz