Depois das duas grandes guerras do mundo O brasil deitou nos braços do fundo Do fundo Da bossa-nova, dos anos 70 O rock 80 e o rock 90 O rap e o funk, depois los hermanos, A indústria parou pra descansar Num domingo de sol. A internet nos fez um grande favor De violar o foco do grande mentor Mentor Das gravadoras, daquela mídia A mídia de massa, a falta de escolhas Escolhas demais, mil territórios No meu pensamento, esquizofrenia Deleuze e agamben num só. E em curitiba a arte fervia sem rastro Silenciosamente os que estavam de fora deixaram Um legado Octavio camargo e chico mello O beijo a força E o grupo fato, E mais André abujamra, maquinaíma Carlos careqa, o grupo rumo Thadeu, marcos prado Tatára e cabelo Arrigo, itamar E o paulo leminski a gritar A gritar "Não é preciso justificar isso à luz de nada Isso aí é que é fundamental Outras coisas é que tem que se justificar" E agora as raízes que foram deixadas de lado Nos alimentam com sangue folclore compasso Três por quatro E as influências de um novo teatro Do transumano Da brasileira, Alvim, juliana Diego e salvatti Gilson e sartori, Rodrigo e linhares, Chiris, luiz felipe Glerm e mattana Larousse, fressato, no meu violão E a mais bonita cantando uma nova oração. Quem poderá controlar Confraria da costa? Quem poderá controlar A banda gentileza? Quem poderá controlar O lendário chucrobilly man? Quem poderá controlar João francisco paes? Quem poderá controlar Troy rossilho? A gente não tá de brincadeira O nosso tempo vai além dos monumentos O nosso tempo vai além dos movimentos O nosso tempo vai além destes momentos O nosso tempo vai além De outros tempos.