O asfalto reconhece o olhar e deixa Ela passar Armada e atenta a algum otário e se Ela reparar No meu sorriso teatral, fará da minha vida um caos Pois sei que Ela é de cobrar pela felicidade No braço um peso de tocar há horas violão E se na melodia Ela pedir, eu viro chão E deixo Ela me pisar o dia inteiro sem parar Mas sei que o que Ela mais quer é que eu escreva Escrevo um livro, falo sobre o sol se pôr Esqueço a estética atual e falo sobre o amor Eu monto a arquitetura da cidade, faço história Invento um enredo de novela e mudo a vida dela pra melhor