Mãe natureza Sua riqueza embala a vida Cede-me suas peles e madeiras Mostre seu batuque na avenida Sons que emitem sinais Toques que invocam ancestrais Tribais e Africanos, de culturas diferentes Tambores História de sua gente O poder de uma batida tem axé Cura o corpo e lava a alma quem tem fé A fé sagrada é! Tambores se espalham por nosso chão No tom do folclore dessa nação Caboclo, de Crioula, de Maracatu Do Maculelê, de Jongo e Caxambu De roda, de Xaxado, Forró e de quintal O moderno tem seu papel social É Fevereiro Já ouço o Tamborim e o Pandeiro Repique, Tarol, Surdo de Marcação E o mestre regendo a emoção Ao som da Furiosa nessa noite de magia Ecoa a voz da Academia Eu sou mais o meu Salgueiro Quando bate o seu tambor Pulsando o coração guerreiro Encarnado de amor