Sentado de frente pro mar Sob os raios de Sol Eu vejo gaivotas voar E pousar num farol Um gosto de eterna manhã Logo mais é flamengo no maracanã Esse é o meu Brasil Sempre o meu divã Mas infelizmente É nem sempre assim Também tem guerrilhas E tem motim O morro depende de nós Hoje o samba precisa, soltar sua voz É paz, primazia, desata os nós E pede socorro Sobe e desce o morro Na guerra que o medo travou Vejo a bala se perder O moleque quer viver E ver a irmã crescer Num tiro cruzado Morreu enganado É tão normal acontecer