Desce rasa a vazante do verso Se não compreendo as águas que passam Sigo cantando, mirando a neblina Então a pupila sem cores festeja As cacimbas claras repletas de rimas Então a pupila noturna celebra A festa que aos poucos invade a retina Sobe muda a montante do verso Quando me rendo, eu enfrento a maré Sigo mirando essa fonte que mina Sigo cantando e mirando essa fonte que mina