Aquele que habita no esconderijo do altíssimo à te adora Pois eu sei que debaixo das tuas asas abrigo encontrarei És minha rocha eterna e sei que nada, nada, nada eu temerei Pode mil cair de um lado e dez mil à minha direita Sempre te adorarei Pois sei que me guardas sempre me guardas Me guarda e protege de todo mal Sempre me guarda, sei que me guarda Me guarda me protege de todo mal Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte nada eu temerei Não, não não temerei Pois sei que estás comigo me guardando e eu prosseguirei Pois sei que me guardas sempre me guardas Me guardas e protege de todo mal O que habita no esconderijo do altíssimo E descansa á sombra do onipotente Diz ao senhor: Meu refúgio e meu baluarte Deus meu em quem confio Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa Cobrir-te-ás com as suas penas e sob suas asas Estarás seguro, a sua verdade é pavês e escudo Não te assustarás do terror noturno Nem da seta que voa de dia Nem da peste que se propaga nas trevas E nem da mortandade que assola ao meio-dia Caiam mil ao teu lado, dez mil a tua direita Mas tu não serás atingido Somente com os teus olhos contemplarás E verás o castigo dos ímpios, pois dissestes O senhor é o meu refúgio, fizeste do altíssimo a tua morada Nenhum mal te sucederá e praga nenhuma chegará a sua tenda Porque aos seus anjos dará ordem ao teu respeito Para que te guardem em todos os teus caminhos Eles te sustentarão nas tuas mãos Para não tropeçarem em alguma pedra Pisarás o leão e a áspide, calcarás, os pés o leãozinho E a serpente, porque a mim se apegou com amor Eu o livrarei, pô-lo-ei a salvo Porque conhece o meu nome Ele me invocará e eu lhe responderei Na sua angústia, eu estarei com ele Livrá-lo-ei e o glorificarei, saciá-lo-ei com Longevidade e lhe mostrarei a minha salvação Eu sei que me guardas Sempre me guardas Me guarda me protege de todo mal Ele me guardas, me guardas, me protege de todo mal Me guardas, me protege de todo mal