Lembro de casas e da noite clara Lembro que o tempo parou Luzes de fadas, alados motores Flores na laranja estação Vejo um sorriso branco, Acima janelas da alma que mudam de forma Enxergam o mundo e felicidade em universos paralelos Onde histórias de romance não revelam veracidade Entre dois corpos que se atraem em pontos da cidade E sentimentos nômades como o nome Diferentes, pois voltam ao mesmo ponto Em que espaços se passaram e tempos se perderam Eu ainda sou o vento que move seus cabelos Vem dizer porque que as folhas caem no outono Ausência tão presente tira o sono E os olhos mutantes não enxergam mais. Chegam à raiz da pedra e encontram um coração sem espada Que fincada me fazia te enxergar em outros olhos Vou escalar o que nos separa. Ouça a canção que vem do ar Ouça a canção que vem do ar Ouça a canção que vem do ar...