Entra nessa brisa, vetin Viajo pra outro plano Quando eu fumo um verdin Essa planta me deixa lento Até parece com lean (Rastafari) Degusto essa planta Viro até um samurai Eles criticam minha Santa Kaya Eu nunca paro de fazer fumaça Enquanto eles ficam tacando fogo na Amazônia Que mal eu tenho se eu taco fogo na maconha? Não corta minha lombra Esses rato do sistema Nunca me amedronta O inimigo vem usando saia e salto alto Coisas da selva de pedra Por isso eu amo o mato Sistema lucra quando tira educação Por isso, indo pra escola Vi o irmão morto no chão Minha mãe já me dizia Filho, toma cuidado na rua Esses caras não te querem bem, não E, desde os tempos de colégio Pular muro da escola Futebol na rua, fazer pipa de sacola Que saudade da infância Violência se espalha Nada disso, hoje, acontece na minha área Eu queria ter uma moto Por isso as garrafa pet Botava na bike Relembrando a mobilete Descer pra pista e meter fita Menor, não vale de nada O que tu precisa, pivetin, tu acha em casa Dá valor a tua família, filho O laço do inimigo tá aí Querendo te levar pro mundão Essa tua sede de vingança Já não vale mais de nada, filho Sempre siga o seu coração Todo dia vejo um nego baleado Em cada esquina, filho Não queira ser mais um deles, não Abra o seu terceiro olho e vai ser livre para sempre, filho Paz e amor dentro do coração-ão Queima a Babilôn Muita fé em Deus E amor no coração A erva da cidade Tá salvando a nação Mantenha a inocência E sua imaginação Rastafa Eita, Jah Vamo lá Sem parar Vou entregar Logo já (wow) Algo lá dentro já me dizia Que tudo iria dar certo Sempre na hora certa Eu lembro, sim Fazendo meu rap em cima da bicicleta Eu lembro, sim Enquanto outro me humilhava Limpava a caverna Entra nessa brisa, vetin Viajo pra outro plano Quando eu fumo um verdin Essa planta me deixa lento Até parece com lean (Rastafari) Degusto essa planta Viro até um samurai Eles criticam minha Santa Kaya Eu nunca paro de fazer fumaça Enquanto eles ficam tacando fogo na Amazônia Que mal eu tenho, se eu taco fogo na maconha? Não corta minha lombra Esses rato do sistema Nunca me amedronta O inimigo vem usando saia e salto alto Coisas da selva de pedra Por isso eu amo o mato Relembrar é viver E eu me lembro Das treta na escola Nada a ver com cor de pele Atitude de sobra Era só saber chegar Se não sabe, então nem cola Não importava Se era tu ou não o dono da bola Adolescência, divisor de águas e caminhos Uns fecham com o bonde, outros seguem sozinhos Mudanças repentinas, tipo da água pro vinho Quantas aulas eu filei? Yu-Gi-Oh!, TV Globinho Isso passou rapidinho Logo, problemas com a lei Quantos deles, vi partir? Não foi nem um, nem dois, nem três Quantas coisas cê podia fazer E quantas cê não fez? Um dia, cê brincou na rua E foi a última vez Brincadeiras, correrias, sem problemas trocar soco Pés no chão, luzes na vida Uns bagui que, infelizmente, hoje em dia virou lenda As ruas: Tão mais sombrias As pessoas: Mais violentas Mas, é um curso natural E, é uma prática diária, me mantém real Eu sigo pedindo com fé: Livra de todo mal Que é pra Deus olhar por nós e proteger geral Sempre portando Spliff Na onda do leaf Marola de chief Puxa a firma e Se incline, para o alto Mira na Lua e toda beleza dela Visão no espaço Mas mantenho os pés na terra Apaga a negatividade, acende a vela Na porta da favela, na porta da favela Eu coloquei uma faixa escrito o nome dela Santa Kaya, Santa Kaya, Santa Kaya Santa Kaya, Santa Kaya, Santa Kaya, Santa Kaya Entra nessa brisa, vetin Viajo pra outro plano Quando eu fumo um verdin Essa planta me deixa lento Até parece com lean (Rastafari) Degusto essa planta Viro até um samurai Eles criticam minha Santa Kaya Eu nunca paro de fazer fumaça Enquanto eles ficam tacando fogo na Amazônia Que mal eu tenho, se eu taco fogo na maconha? Não corta minha lombra Esses rato do sistema Nunca me amedronta O inimigo vem usando saia e salto alto Coisas da selva de pedra Por isso eu amo o mato