Praia de outono desfigurada Pela mordaça das marés vivas Praia de outono transfigurada Pela ameaça de alguém que partiu Aquele amor sob o furor do mar Já começou a declinar Tenho medo! Nem eu sei de quê a noite vem tão cedo Praia de outono ninguém nos vê Em ti a bruma Em mim ciúme Vão-nos velando A nós como as marés Não se vislumbra Esperança nenhuma De alguém saber Quem sou nem quem tu és