Mal passo o adro da igreja Vejo essa loira fatal Nenhuma noiva deseja Casar-se ao pé da rival Tento manter-me serena Enquanto subo ao altar P’ra quê fazer uma cena Se sou eu que vou casar? Durante a festa, bem o chamo Meu noivo, sem encontrá-lo Mas, assim que atiro o ramo Vejo uma loira apanhá-lo Aperta-o junto do peito Num gesto tão atrevido Que lhe faça bom proveito E arranje logo um marido