Não são palavras vãs, a carta que te deixo Dizendo que me vou, p’ra nunca mais voltar Ao morderes a maçã, tu perdeste o meu beijo Já abraços não dou, a carta há-de chegar Nem vou esperar por ti, as malas estão à porta Só me resta ir embora, a história chega ao fim Se esqueceres que existi, não julgues que me importa O homem que és agora, já não presta para mim São tudo coisas minhas, aquelas que hoje levo As mágoas e as penas não tas posso deixar Entre as ervas daninhas, se encontrares o meu trevo Tem três folhas apenas e só me deu azar