Alcymar Monteiro

Ponta de faca

Alcymar Monteiro


Eu queria saber o que faço pra agradar o mundo
Se é preciso dar murro em ponta de faca ou não
Se não devo parar os meus passos à beira do abismo
Para ter uma estátua na praça ele era tão bom
Não queria saber dessa dor que eu sinto por ela
Porque sei que ela vive enganada nos braços de alguém
Que não sabe e nem pensa que um dia pulei a janela
E amei apressado pensando que logo ele vem

Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém
Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém

Se me vejo parado pensando nas coisas do mundo
Eu ás vezes duvido que o povo tem a voz de Deus
É que o homem ás vezes se sente mais realizado
Ao invés de dizer parabéns ele fala coitado

Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém
Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém

Se me vejo parado pensando nas coisas do mundo
Eu às vezes duvido que o povo tem a voz de Deus
É que o homem ás vezes se sente mais realizado
Ao invés de dizer parabéns ele fala coitado

Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém
Da vida não levo nada, do jeito que a vida vem
Depois de fechar os olhos ninguém é ninguém