Quem vem lá Da beira da manhã É o dia clareando São os olhos de Nana Quem vem lá Da beira da manhã Iemanjá chegando A procura de Iansâ Quem vem lá Da beira da manhã É o dia clareando São os olhos de Nana Quem vem lá De tão distante Trazendo estrelas na mão Um olhar tão verdejante E o mar como seu chão Não é Lua ensolarada Nem é Sol enluecido Essa moça que é chegada Traz um sonho adormecido Essa moça que é chegada Traz um sonho adormecido Quem vem lá Da beira da manhã Iemanjá chegando A procura de Iansâ Quem vem lá Da beira da manhã É o dia clareando São os olhos de Nanã Quem vem lá vem procurando No reino verde a verdade Que ela soube estar morando Numa encantada cidade Onde areia é ouro em pó Onde a vida não termina Onde o que se ouve é só O canto de Janaína Onde o que se ouve é só O canto de Janaína Quem vem lá Da beira da manhã Iemanjá chegando A procura de Iansâ Quem vem lá Da beira da manhã É o dia clareando São os olhos de Nanã Quem vem lá vem procurando No reino verde a verdade Que ela soube estar morando Numa encantada cidade Onde areia é ouro em pó Onde a vida não termina Onde o que se ouve é só O canto de Janaína Onde o que se ouve é só O canto de Janaína Quem vem lá Da beira da manhã Iemanjá chegando A procura de Iansâ Quem vem lá Da beira da manhã É o dia clareando São os olhos de Nanã