Salgueiro, ô, salgueiro Teu padroeiro é o próprio são sebastião Estende o manto sobre o rio de janeiro Um dia uma estrela acendeu Uma escola nasceu Um dia, então todo povo correu Todo mundo entendeu Que o samba estava formando uma academia Foi o salgueiro que desceu em romaria Fazendo a sua entrada triunfal No grandioso Panteon do carnaval Salgueiro-chorão Teu lamento corta os ares Teus sambas de glórias jamais esquecerei Navio negreiro quilombo dos palmares E a história de Xica da silva e Chico-Rei Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô Salgueiro, ô Tu sempre estarás brilhando Porque todo coração vermelho e branco É metade lua e metade sol Salgueiro, ô Quando entras na avenida És a aurora que ilumina nossa vida Nas belas manhãs de carnaval