Tom: D [Intro] G D A G D A G D A [Primeira Parte] G D A Essa rua sem céu, sem horizontes G D A Foi um rio de águas cristalinas G D A Serra verde molhada de neblina G D A Olho d'água sangrava numa fonte G D A Meu anel cravejado de brilhantes G D A São os olhos do capitão Corisco G D A É a luz que incendeia meu ofício G D A Nessa selva de aço e de antenas G D A Beija-flor estou chorando suas penas G D A B A Derretidas na insensatez do asfalto [Refrão] G D A Mas eu tenho meu espelho cristalino G D A Que uma baiana me mandou de Maceió G D A Ele tem uma luz que me alumia G D A Ao meio-dia clareia a luz do sol G D A Eu tenho meu espelho cristalino G D A Que uma morena me mandou de Maceió G D A Ele tem uma luz que me alumia G D A Ao meio-dia clareia a luz do sol [Segunda Parte] G D A Que me dá o veneno da coragem G D A Pra girar nesse imenso carrossel G D A Flutuar e ser gás paralisante G D A E saber que a cidade é de papel G D A Ter a luz do passado e do presente G D A Viajar pelas veredas do céu G D A Pra colher três estrelas cintilantes G D A E pregar nas abas do meu chapéu G D A Vou clarear o negror do horizonte G D A É tão brilhante a pedra do meu anel ( G D A ) ( G D A ) ( G D A ) ( G D A ) [Refrão] G D A Mas eu tenho um espelho cristalino G D A Que uma baiana me mandou de Maceió G D A Ele tem uma luz que me alumia G D A Ao meio-dia clareia a luz do sol G D A Eu tenho meu espelho cristalino G D A Que uma baiana me mandou de Maceió G D A Ele tem uma luz que me alumia G D A Ao meio-dia clareia a luz do sol G D A Eu tenho meu espelho cristalino G D A Eu tenho meu espelho cristalino G D A Eu tenho meu espelho cristalino G D A Eu tenho meu espelho cristalino