Eu vejo a vida como colcha de retalho É amarelo, é encarnado, é azulão Num dia ama, no outro me engana Vem do mato, da fulô do imburana Do azevém, do gravatá, do riachão Eu vejo a vida como colcha de retalho É amarelo, é encarnado, é azulão Num dia ama, no outro me engana Vem do mato, da fulô do imburana Do azevém, do gravatá, do riachão Descendo das capitanias, das confrarias Dos obséquios, nasci vaca de presépio e desgarrei pra me salvar Atropelando a hipocrisia, no dia a dia, no verso a verso Já fui vaca de presépio e desgarrei pra me salvar Descendo das capitanias Eu vejo a vida como colcha de retalho É amarelo, encarnado, azulão Num dia ama, no outro me engana Vem do mato, da fulô do imburana Do azevém, do gravatá, do riachão Revendo a vida como colcha de retalho É amarelo, encarnado, azulão Num dia ama, no outro me engana Vem do mato, da fulô do imburana Do azevém, do gravatá, do riachão