A cordeona geme acordes lá no fundo do galpão Entreverado no toque bordoneia um violão E um índio canta versos dando rédeas ao sentimento Os desenganos da alma vão gritando aos quatro ventos Nossa vida é um campo aberto pra emoção A lembrança e a saudade nos açoita o coração Arrocina e esporeia o flete do pensamento Que galopa em disparada com a crina solta ao vento Campo aberto de saudade, campo aberto de ilusão Ao lembrar do amor distante bate forte o coração Os gemidos da cordeona junto ao fogo de chão Rebenqueando a lembrança, perpetrando emoção