Na voz de bronze do meu canto missioneiro Repica sinos compassando coração. Essência bugra com marcas de adaga e lança, Raiz templada na forja xucra do meu chão. Repasso a história guardada dentro dos templos, Busco sementes desde os tempos de guri. Se tenho a cruz palanqueada sobre o peito, É um legado que herdei quando nasci. A melodia da guitarra é um chamamento, Fica mais forte a cada dia que passa. Vai repontando para junto da vertente Os que campeiam sua origem, sua raça. Quem desconhece as razões deste meu canto Saibam que é trança que nunca vai rebentar. Pois tenho história, sangue, raça e procedência E quem tem pátria sempre tem o que cantar.