Tomo e convido, mais uma taça, Pois a desgraça, Preciso afogar, Triste e perdido, olho quem passa, Passa esquecido, sem ver meu penar, Bebe comigo, mas caso eu trema, Caso eu hesite ou soluce ao cantar, Não é que eu chore, não é que eu gema, Eu sei que um homem, não deve chorar. Se as coisas nos falassem em sinais diria, De que modo eu a queria, Com que fé lhe adorei, Quantas vezes de joelhos, Ofertei-lhe a minha vida, Sobre um arvore florida, Quantas vezes a beijei, E hoje ao vê-la envelhecida, Em outros braços embalada, Foi pra mim tal punhalada, Que o meu ser se revoltou, E até hoje não entendo, O que foi que me conteve, Que este braço se deteve, E esta mão não à matou. Bebe comigo, quanto quiseres, Pois as mulheres, só posso acusar, São feiticeiras, são traiçoeiras, Como a experiência, me obriga a afirmar, Segue um conselho, não te enamores, Mas se algum dia tiveres que amar, Sofre calado, sofre e não chores, Porque um homem, não deve chorar. Se as coisas nos falassem em sinais diria, De que modo eu a queria, Com que fé lhe adorei, Quantas vezes de joelhos, Ofertei-lhe a minha vida, Sobre um arvore florida, Quantas vezes a beijei, E hoje ao vê-la envelhecida, Em outros braços embalada, Foi pra mim tal punhalada, Que o meu ser se revoltou, E até hoje não entendo, O que foi que me conteve, Que este braço se deteve, E esta mão não à matou....