Tom: C [Intro] C G C G C G7 Nosso Rio Grande é a capital dos domadores C Sou cantador e defendo esta profissão G7 Só tem a crina e o palanque de sinuelo C Se monta nu puro pêlo, sem basto e sem pelegão G7 Frouxo o buçal e a gueixa sai corcoveando C Chega ir orneando, credo em cruz, Virgem Maria C7 Finca-lhe a espora que inté' chega dá um estouro F C E arranca lasca de couro da paleta e da viria C7 Finca-lhe a espora que inté' chega dá um estouro F C E arranca lasca de couro da paleta e da viria G7 O domador, sendo bom, monta sozinho C Sem amadrinho num pelado de rodeio G7 Saindo salvo, deixa o resto que se perca C Se a égua se for pra cerca, derruba a cabo de reio G7 Levanta tonta e o peão monta de novo C Não tem retovo prum ginete macanudo C7 Cabo de mango serve de alfafa pra ela F C Finca a espora nas costela' e atora com osso e tudo C7 Cabo de mango serve de alfafa pra ela F C Finca a espora nas costela' e atora com osso e tudo G7 Um peão de estância é estropiado de serviço C Garra por vício de domar égua aporreada G7 Salta pro lombo e se manda campo fora C Só se ouve o tinir da espora no fundo de uma invernada G7 Dá-lhe um gritito: -Te ajeita, bagual crinudo! C Chibo beiçudo, desce ladeira e peral C7 Diz o peão véio': -Tu te mexe e eu me mexo F C Hoje, eu te puxo do queixo, te quebro a cabeça a pau C7 Diz o peão véio': -Tu te mexe e eu me mexo F C Hoje, eu te puxo do queixo, te quebro a cabeça a pau G7 Um aporreado veiaqueando' é coisa feia C Murcha as oreia' e não faz conta do bocal G7 Baixa a cabeça e esquece inté' da manada C E vai abrindo picada no meio do macegal G7 Dali um pouquito, o bagual vai se acalmando C Vai se entregando já cansado que dá pena C7 Esmorecido de tanta espora e mangaço F C Mas reconheceu o braço de um domador ventena C7 Esmorecido de tanta espora e mangaço F C Mas reconheceu o braço de um domador ventena