Olhar Belô lembro das minas em Gerais Quando um belo horizonte se vê Não se esquece nunca mais Quando eu cheguei por aqui na minha linda juventude Nascente ou Lua nova, era assim num trem azul a lumiar Eu caçador de mim, corsário preso em outro cais A travessia o vento foi fácil demais Foi conversando num bar no clube da esquina Quando te vi chegar, dona do meu sonho, real Romântico sedução amor de índio invadiu Meu estudante coração Nas noites com Sol nos bailes da vida nós dois eu espero Depois o bolão o tropeiro do Mineirão quando não sai 0X0 Sem querer fui me lembrar do frisson da Savassi Do mercado central da feira moderna hoje eu preciso te ver No parque municipal pra te entregar um girassol que eu colhi No jardim da fantasia lembrar da rua do amendoim Tempo tempo tempo tá gravado em mim Belorizonte, Beagá, ao teu contorno alterosas pessoas De Aécio a JK, na Pampulha Carlos Prates, em Confins Esperando aviões do mirante Mangabeiras Amaranto sagrados corações Não temos mar, temos bar western house Bhelú o cabaré, adega mineiríssimo, Jequitibar arrumação Damas cafés comida di buteco, uai, Galeria do Ouvidor Do quintal de Bellô não esqueço jamais Mãos de Minas ao luar na Praça 7, na Praça da Estação Zoológico, boates, teatros, cinemas Camponesa que eu vi no Tulipão Galo, raposa coelho tigre leão Maria, Maria, teu cheiro mineiro de flor Iluminado me deixou feito um Sol de primavera No topo do mundo ou no morro do chapéu No meu céu de diamantes tá gravado Gisa e Bel