Governo mendigo Justiça vendada e vendida Polícia envolvida E o povo falido agoniza Espera na fila do presídio Na fila do atendimento Nos becos e praças do centro Na palavra do pastor Governo bandido Uma quadrilha de partidos Ninguém dá ouvido Ao pedido do trabalhador Que ficou desempregado E pra manter o seu sustento Não teve saída e foi obrigado A entrar pro movimento É puro relato Não é fictício Fugir é fácil Viver que é difícil É só desesperança Na cordilheira de edifícios É preciso enterrar o passado Que está morto desde o início A partir de agora! O que está em cima está em baixo Todo mundo é refém Em nome da lei do saldo na conta do banco (em nome do pai, do filho, do espírito santo) Amém