Cabelo roxo sim, mente vazia não Cabelo vermelho, cabelo amarelo, cabelo com trança Auto estima é lutar contra a opressão Das coisas que eu vivi, e vi por aí Das noites quentes e frias muito aprendi Compreendi, o real sentido da vida Tem que saber viver para o problema encontrar saída Tênis no pé, todo chavoso cola no pagode Quanta mulher linda meu Deus como é que pode (se pode) Elas passam com vadiagem no olhar Querem namorar, querem conquistar (se entregar) 1º de maio dia do trabalhador Tem show de samba em São Paulo pode pá que eu vou Com meu CD embaixo do baixo pra poder vender Traficar minhas ideias para não morrer (saber viver) Malandramente pra poder buscar (conquistar) Sabedoria e consciência tem que saber usar Se encontrar, caminhar, apanhar, aprimorar Historiar, estudar, vai buscar, sempre olhar Virada Cultural Tomar cerveja era normal 20 de novembro lá no Vale do Anhangabaú Leci Brandão, Rappin’ Hood, do fundo do baú Cabelo roxo sim, mente vazia não Cabelo vermelho, cabelo amarelo, cabelo com trança Auto estima é lutar contra a opressão Andando por aí, eu já vi, cabelo roxo e vermelho Cabelo com trança, cabelo amarelo e no espelho Uma pretinha se olhar com muito amor Cabelo black enrolado o malandro se apaixonou (encontrou) O que ele estava a buscar Uma mina periférica para poder amar E passar a madrugada inteira acompanhado Com uma preta periférica sempre do seu lado Eu já vi cabelo chapinha, cabelo turbante e o estilo rastafári Bob Marley Cabelo com dread, cabelo unissex tipo aquele que chama a atenção no baile No som alucinante, o que importa é lutar contra a opressão Autoestima periférica rouba a brisa do ladrão E traz mais força pra poder lutar Resistência temos que ter para poder guerriar E buscar encontrar conhecimento ancestral Para no futuro não apanhar do mundo real Vagabundo não dorme para não sofrer Alan Na Rima mandando a ideia real para você Cabelo roxo sim, mente vazia não Cabelo vermelho, cabelo amarelo, cabelo com trança Auto estima é lutar contra a opressão