Alan Bernardes

Prazer Fatal

Alan Bernardes


Há de haver pólen em muitas flores
Nos jardins escondidos da vida
Decisão arbitrária, abelha operária voltou-se contra rainha
Eu saio da colmeia rumo ao coração
Sou abelha zum zum zum zangão
Não me impeça veja o meu ferrão
Perigoso, louco, arde
Ou lapida obras de arte
Que queira bem
Que seja doce

Feito mel, abelha rainha vem me matar
Se alimentar de geléia real
Reprodutiva cópula zangão vai ser fatal
Mas não deve se zangar
Feito mel, abelha rainha vem me matar
Se alimentar de geléia real
Reprodutiva cópula zangão vai ser fatal
Mas não deve se zangar
Há de haver pólen em muitas flores
Nos jardins escondidos da vida
Decisão arbitrária, abelha operária voltou-se contra rainha

Eu saio da colmeia rumo ao coração
Sou abelha zum zum zum zangão
Não me impeça veja o meu ferrão
Perigoso, louco, arde
Ou lapida obras de arte
Que queira bem
Que seja doce
Feito mel, abelha rainha vem me matar
Se alimentar de geléia real
Reprodutiva cópula zangão vai ser fatal
Mas não deve se zangar
Feito mel, abelha rainha vem me matar
Se alimentar de geléia real
Reprodutiva cópula zangão vai ser fatal

Mas não deve se zangar
Voa, zangão
Vai, irmão
É o prazer fatal
É o fim da festa, é o fim da seresta
As vestes sobre a janela
Da abelha amarela