Meu fio tem pedrinha dourada E as contas reluzem o azul Meu fio por Iemanjá fiado Me acompanha de norte a sul Traz a certeza esse meu fio No fio da vida o que resta O equilíbrio na floresta Compreender as águas do rio Esse meu fio quando nada presta E pela fresta espreita a tristeza É o mesmo fio que ajeita Não perder a fé Traz a certeza esse meu fio No fio da vida o que resta O equilíbrio na floresta Compreender as águas do rio Esse meu fio quando nada presta E pela fresta espreita a tristeza É o mesmo fio que ajeita Do pessoal de Odé ‘Mil perdões, pelo verso torto Gratidão pela cura A feiura de meu olhar morto Arrancaste Agradecido pelo porto Que das enchentes me afastaste Não houve mágoa que afogasse Nem ganância que afagasse Viver longe da minha gente” ‘Entenda será uma cura O incrédulo entenderia Seu ancestral sua fartura Filho do príncipe prisma alegria Entre a queixa e dúvida do eixo Até baque só uma flecha Sem umas deixa. Tem fé no Orixá chapa? Volta o inicio, sai do vicio, sai do lixo Príncipe principia palmo a palmo Rua a rua Vai na certa de Oxum, vai na fé de Oxóssi Sem buchicho Vai tranqüilo e vai calmo A selva é sua O meu fio me guarda em segredo Suaviza a tensão doce brisa E com chuva as vezes me avisa Pra ter coragem no medo Assim afio á frieza Ou esboço do peito um riso O meu fio amola dureza E lapida o choro preciso Apara o pranto pelo ponto Lavando guia ponta a ponta É da nobreza Conta então um conto Enquanto afia a conta Reza