Poema não te da camisa A sua paz, a sua tal conquista A musa que um dia o livro disse na estante Pode ser a mesma musa que já foi há um instante Pode deixar, pode ficar, o que vai dar Alimento livre no ar Ajudar é a minha sina Contra regra é a vitamina Alçapão ele tem pouso, e nem sempre tem repouso Mãos vazias, maravilha, ele com a sua serventia Pode deixar, pode ficar, o que vai dar Alimento livre no ar Submersível nobre Beleza do que desce Vou farejando, vou crescendo, vou falando Vou amando, vou buscando, vou cantando Nunca no pelouro Nunca no estresse Contentamento descontente é o fogo Que ardendo vai descendo quando aquece Querendo sem querer Sentindo sem sentir Minha vontade, o meu gesto, minha sina O meu viver, o meu querer e o meu saber Pode deixar, pode ficar, o que vai dar Alimento livre no ar Vai saber O que será que se passava com você Quem vai saber um dia e vai entender? O gesto que é tão certo, tão concreto e que faz parte dessa vida que eu nem percebi Vai saber O que será que se passava com você Quem vai saber um dia e vai entender? O gesto que é tão certo, tão concreto e que faz parte dessa vida que eu nem percebi